Oh Grécia clássica,
Porque foste tão grande e agora não mais é?
Quero-a e viva e palpitante em toda a sua grandeza,
De Homero e das Ilíadas,
Dos filósofos pensantes,
Da oratória e da retórica
Da sua arte e poesia,
Dos deuses e mitos,
Da realidade que é verdade
E da imaginação que é fantasia e criação.
Da arquitetura e da escultura,
Das construções monumentais,
Dos teatros de comédias e dramas.
Das árias, da flauta e da lira.
Da polis e dos campos.
Dos pássaros cantantes,
Do cheiro de cipreste e da brisa do mar mediterrâneo,
Da terra das pedras e das montanhas,
Dos olivais da uva e do vinho.
Um mundo que existiu, frente ao mundo que o substituiu.
Oh Grécia clássica que foste glória e agora é ruína,
Mas viva está nos fragmentos de seu passado,
palpitante, pois bebemos de sua fonte,
No mundo de agora, carregamos um pouco de sua essência:
Da sua filosofia e da sua sabedoria,
Do direito e da sua história,
Da sua arte da ciência e da sua análise,
Pois nos desafia a pensar,
A refletir a se superar para sermos grandes.