Oh, mundo contemporâneo,
Tão urbano; tão caótico,
Sua loucura tonteia.
Há quem pertences?
Quem reflete?
Oh mundo ingrato.
É para muitos um mundo estranho.
As massas reproduzem a cultura que lhe dão,
Que é consumo que as consome,
Que nasce e se finda em si mesma,
Que usa e é usada,
De interesses que beiram a superficialidade.
É tão rasa, que tudo sabemos,
É tão vazia que não sacia,
Tão previsível que não nos desafia.
A nós seres estranhos,
De mentes pensantes,
Que buscamos a vida e seus significados,
Queremos um mundo
Que satisfaçam nosso eu mais profundo,
Que nos desafia a galgar os mais altos graus do conhecimento,
Que nos levam além dos horizontes,
Que se perpetuem em cérebros pensantes,
De mentes brilhantes,
De saberes crescentes,
Que analisem e reflitam,
Que produzam conhecimento e sabedoria,
Para saber e ser
E propicie a humanidade ser grande.