quinta-feira, 29 de setembro de 2016

Vejamos Além


Oh, mundo contemporâneo,

Tão urbano; tão caótico,

Sua loucura tonteia.

Há quem pertences?

Quem reflete?

Oh mundo ingrato.

É para muitos um mundo estranho.

As massas reproduzem a cultura que lhe dão,

Que é consumo que as consome,

Que nasce e se finda em si mesma,

Que usa e é usada,

De interesses que beiram a superficialidade.

É tão rasa, que tudo sabemos,

É tão vazia que não sacia,

Tão previsível que não nos desafia.

A nós seres estranhos,

De mentes pensantes,

Que buscamos a vida e seus significados,

Queremos um mundo

Que satisfaçam nosso eu mais profundo,

Que nos desafia a galgar os mais altos graus do conhecimento,

Que nos levam além dos horizontes,

Que se perpetuem em cérebros pensantes,

De mentes brilhantes,

De saberes crescentes, 

Que analisem e reflitam,

Que produzam conhecimento e sabedoria,

Para saber e ser

E propicie a humanidade ser grande.

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