A vaidade nada mais é
Do que fingir ser o que não é.
É a constatação da própria mediocridade
Que mascara superioridade.
Os vaidosos representam um papel idealizado
Para ganhar atenção
E disfarçar a sua pequenez
Exibem-se!
Sendo o centro das atenções
Escondem-se do próprio vazio.
Sabem que em essência
Nada são do que estão a representar,
Pois é o irreal,
Expressado para o ideal real que os outros esperam deles.
Não acreditando em si,
Precisam de elogios para assegurar a farsa.
Não vivem por ninguém
Nem para causa alguma do mundo,
Pois agem e manipulam tudo e à todos,
Apenas para a própria causa
De interesses escusos.
Perturbam-se, invejam e difamam
Qualquer um que percebe ser grande,
Pois em sua insignificância,
Não permitem o brilho alheio.
Nada possuindo de real, nada deixam para o mundo.
Sua presença é ausente!
Só quando despertarem para a importância
Que cada um tem no mundo,
Saberão que o tudo, somos todos nós!
E compreenderão que só somos grandes,
Quando a nossa grandeza promover
A grandeza do outro.