segunda-feira, 17 de abril de 2017

Penúria ou Abundância


Há tantos que tem tanto e tão pouco, fazem ao outro.

Há tão poucos, que com pouco, muito fazem ao outro.

Existem muitos males advindos daqueles que muito poderiam fazer,

Mas não fazem pelo outro.

Oh mundo desequilibrado!

Sua indiferença rica de coisas,

É pobreza que dói e corrói a vida.

Que glória há em viver no excesso que gera as misérias do mundo?

E deixar como legado as desgraças que afligem a vida?

Viver para as necessidades dos corpos,

Acumulando coisas e gozos inúteis,

É ser vivo morto!

É existência que se finda em si mesma.

Olhem adiante, não somos coisas vivendo para outras coisas.

Mas somos seres pensantes, que sentem e amam,

E se enternecem pela vida do mundo.

Oh almas, despertem para o real sentido da vida!

Ninguém tem o direito de usufruir a parte que cabe ao outro,

Para ter demais, outros tantos terão de menos,

E viverão penúria e morte.

Quando o eu dá lugar ao que é importante para todos nós,

Vivemos em equilíbrio com a vida e com o mundo.

Só existe a felicidade real,

Quando a nossa felicidade não infelicita o outro,

Pois proporciona a vida e a felicidade em abundância para todos.

Nenhum comentário:

Postar um comentário