terça-feira, 14 de novembro de 2017

A Lição do Dedo


Diante dos injustos do mundo,
Poderíamos apontar com o dedo,
Todos os seus crimes,
Mas resolveria?
Enquanto forem desumanos, serão criminosos.
Cerceie os maus e proteja os bons,
Aja com justiça e benevolência,
Sem sermos o dedo que aponta para os erros,
Mas a de sermos o dedo que aponta o caminho para o progresso,
Que corrige e orienta,
 Que ensina e é exemplo.
Todo desumano vive como morto,
Não amam e nem são amados,
Enquanto não aprenderem a amar,
Construirão relações de interesses, portanto sem afeto.
Como tudo que é construído com interesses para si mesmo,
Terminam por si só.
Eis seu martírio e infelicidade, a de estar na vida sem serem vivos,
Pois vivem como mortos.
Vazios de afetos, nada deixam de real na vida do próximo e para o mundo.
Pois só os afetos sinceros, a reciprocidade, o verdadeiro amor e bem querer,
Perpetuam-se, pois são as boas relações que geram a felicidade real,
Esta é uma Lei Natural da vida.
Pela sintonia,
O amor atrai o amor,
Portanto são amados, aqueles que amam.
Sejamos o dedo que aponta para a verdade da vida,
Presente em cada ser.
Sejamos o dedo que aponta para a consciência de cada ser.
 Sem apontar para as trevas,
Mas apontar para a luz da vida,
Para o que era morto e infeliz,
 Desperte para o propósito da verdadeira vida,
Que aprendam a saber e ser,
De ir além de si, de perceber o outro,
De desenvolver os sentimentos,
Para que sejam humanos.
De se perceber como um ser em um todo,
Uma parte de um todo,
Vivendo de acordo,
Em relações de afeto e reciprocidade,
Que se interdependem.
Renascendo para si  mesmo e para o mundo,
Alcançando a vida equilibrada e feliz,
Amando e sendo amados.

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