Presença

Como tu és, quando chega, quando fica

E quando parte da vida das pessoas?

É repleto de quê?

Ou ausente de quê?

É a luz dos desertos áridos que resseca e mata?

Ou é como o esplendor do nascer do sol dos trópicos,

Que até os pássaros cantam para recebê-lo?

É como a pedra que oprime e destrói?

Ou é como a pedra que edifica as grandes obras?

É água que afoga?

Ou é a água que sacia?

É vento que é tormenta?

Ou brisa que refresca e renova?

Para tudo existe uma medida,

Um ponto justo de equilíbrio.

Sua vida pode ser odiosa e desprezível,

Ou pode ser serena, produtiva, intensa e sábia.

Seu jeito de ser é que vai fazer da sua vida, a vida que é,

E a sua presença marca os outros com seu jeito de ser,

Quando refletimos com sabedoria,

Sobre o porquê, para que, para onde, o que ser da vida,

Agimos, somos, escolhemos ser a presença,

Que acolhe, que cativa, que edifica,

Que é santa e que santifica a vida.